segunda-feira, 8 de julho de 2013

Comparativo/teste: Dafra Apache X Suzuki Yes X Honda fan 125 x Yamaha Factor 2014

Com um trânsito tão caótico e os ônibus lotados, a melhor opção é adquirir uma motinha pra ir e vir sem problemas, porém são diversas as opções de marcas e modelos. Temos em evidência a novata Dafra, que melhorou bastante seus produtos, e temos as consagradas Honda e Yamaha, a Suzuki vem perdendo espaço pela demora na renovação da sua linha. O fato é que Honda e Yamaha são relativamente caras e seus produtos de 125 cc estão um pouco ultrapassados. A querida yes não sofreu grandes mudanças desde seu lançamento em 2005. Chance para as outras marcas ganharem seu espaço. Dafra, Kasinski, Marva merecem um voto de confiança.
Não escrevo aqui para criticar, além do mais cada um tem seus gostos. Apenas quero ajudar quem esta com dúvidas colocando minhas experiências em cima dessas streets.
Neste primeiro comparativo vou citar os pontos mais importantes das motos.

Dafra Apache 150
Uma 150 cc que se destaca entre as outras, tem porte de moto maior, além do preço atraente: R$6.490,00. Com a chegada da Riva (R$5.490,00) acirra ainda mais a concorrência.
 modelo_destaque


Motor
É a que mais vibra das quatro, enche rápido. Isso se deve ao seu apelo esportivo e seu peso. Ainda usa carburador, o que não interfere no seu bom consumo (*em torno de 35 km/l).
*Depois de amaciada.
Câmbio
É preciso. Mas é quase impossível engatar o neutro quando o motor está quente.
Acabamento
Impecável. Nem se vê o logotipo da Dafra na moto (que è feita pela TVS-indiana). Os encaixes são perfeitos e possui um painel que tornam fan e factor sem graça. O design não é unanimidade, mas vale a pena ter uma moto diferente das outras. Vem completa de fábrica. A tampa do tanque de combustível não é confiável.
No trânsito
A posição esportiva cansa um pouco. Contorna bem os outros veículos. Suspensão a gás no nível das concorrentes. É confortável, mas é um pouco pesada.
Peças e serviços
O atendimento está ficando bom. Pode melhorar. Os preços são razoáveis, mas os serviços de revisão demoram um pouquinho.


Suzuki Yes 125
Perdeu fôlego. Sete anos de mercado sem grandes mudanças fizeram essa bela moto “cair pelas tabelas”. Merece melhorias, falta carinho da Suzuki com a sua moto. As novas GSR 125 e GSR 125 S foram na minha opinião um “tiro no pé”. Não só pelo design um pouco ultrapassado, mas também pelo consumo alto. Ainda é uma opção a ser levada em consideração.


Motor
Bastante conhecido. Funcionamento linear. Consumo semelhante à Apache.
Injeção eletrônica e um pouquinho mais de cilindrada só na GSR150i que é bem mais cara.
Câmbio
Engates bastante precisos, talvez o melhor câmbio.
Acabamento
Painel completo, único que possui indicador de marchas entre as motos avaliadas. As rodas de liga são afiadas, é necessário cuidado na hora de lavar a moto. Quem é alto fica um pouco desconfortável. Farol traseiro divide opiniões.
No trânsito
Leve e extremamente fácil de conduzir. É gostoso pilota-la, apesar da suspensão traseira muito dura. O banco compensa.
Peças e serviços
Preços salgados nas autorizadas, nada que comprometa.


Honda Fan 125
Pau pra toda obra, é a moto mais vendida do Brasil junto com a 150. Faltam tanto opcionais como itens de série, pelo que oferece deveria ser mais barata e ainda assim é a moto mais vendida.

Motor
Sensacional. Nunca deixa na mão, como dizem “funciona até quebrada”. Consumo muito bom e mecânica simples, qualquer mecânico mexe. O porém fica por conta do carburador.

Câmbio
Excelente.
Acabamento
Painel sequer tem marcador de combustível. Farol fraco. Não possui descanso central. Pra resumir é básica demais.
No trânsito
Fica clara a proposta urbana, com banco e suspensão próprios para a buraqueira das cidades. Não deixa de ser uma moto confortável, mas nesse quesito perde para a Factor.
Peças e serviços
Encontramos peças em qualquer oficina. Os gatunos não perdoam, o índice de roubo dessa moto assusta, consequentemente o preço do seguro pode ser um empecilho.


Yamaha Factor 2014
É sem sombra de dúvidas a mais equilibrada. Além de ser bonita.


Motor
O mais econômico (37 a 42 KM/L). Ainda tem aquele velho barulhinho chato. Tão confiável quanto à fan e muito usada para trabalho.
Câmbio
Muito bom, porém um pouco duro como toda Yamaha.
Acabamento
Perfeito, exceto o painel retrô, é completo, mas totalmente analógico. O modelo 2014 vem com economia de peças, por exemplo, nos pedais do garupa que agora tem suporte bastante simples.
No trânsito
A mais confortável. Melhor suspensão, banco e freios. O trânsito pesado é seu habitat natural, tem boas retomadas e embora tenha só 10 cavalos seu peso baixo compensa.

Peças e serviços
 Assim como a fan tem excelente mercado de peças e gande procura pela bandidagem.



 
***Créditos já nas imagens.
Considerações finais:
O objetivo não é colocar uma moto como vencedora, mas explicitar os atributos de cada uma e ajudar na escolha de interessados.
 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Comparativo/teste: Dafra Apache X Suzuki Yes X Honda fan 125 x Yamaha Factor 2014

Com um trânsito tão caótico e os ônibus lotados, a melhor opção é adquirir uma motinha pra ir e vir sem problemas, porém são diversas as opções de marcas e modelos. Temos em evidência a novata Dafra, que melhorou bastante seus produtos, e temos as consagradas Honda e Yamaha, a Suzuki vem perdendo espaço pela demora na renovação da sua linha. O fato é que Honda e Yamaha são relativamente caras e seus produtos de 125 cc estão um pouco ultrapassados. A querida yes não sofreu grandes mudanças desde seu lançamento em 2005. Chance para as outras marcas ganharem seu espaço. Dafra, Kasinski, Marva merecem um voto de confiança.
Não escrevo aqui para criticar, além do mais cada um tem seus gostos. Apenas quero ajudar quem esta com dúvidas colocando minhas experiências em cima dessas streets.
Neste primeiro comparativo vou citar os pontos mais importantes das motos.

Dafra Apache 150
Uma 150 cc que se destaca entre as outras, tem porte de moto maior, além do preço atraente: R$6.490,00. Com a chegada da Riva (R$5.490,00) acirra ainda mais a concorrência.
 modelo_destaque


Motor
É a que mais vibra das quatro, enche rápido. Isso se deve ao seu apelo esportivo e seu peso. Ainda usa carburador, o que não interfere no seu bom consumo (*em torno de 35 km/l).
*Depois de amaciada.
Câmbio
É preciso. Mas é quase impossível engatar o neutro quando o motor está quente.
Acabamento
Impecável. Nem se vê o logotipo da Dafra na moto (que è feita pela TVS-indiana). Os encaixes são perfeitos e possui um painel que tornam fan e factor sem graça. O design não é unanimidade, mas vale a pena ter uma moto diferente das outras. Vem completa de fábrica. A tampa do tanque de combustível não é confiável.
No trânsito
A posição esportiva cansa um pouco. Contorna bem os outros veículos. Suspensão a gás no nível das concorrentes. É confortável, mas é um pouco pesada.
Peças e serviços
O atendimento está ficando bom. Pode melhorar. Os preços são razoáveis, mas os serviços de revisão demoram um pouquinho.


Suzuki Yes 125
Perdeu fôlego. Sete anos de mercado sem grandes mudanças fizeram essa bela moto “cair pelas tabelas”. Merece melhorias, falta carinho da Suzuki com a sua moto. As novas GSR 125 e GSR 125 S foram na minha opinião um “tiro no pé”. Não só pelo design um pouco ultrapassado, mas também pelo consumo alto. Ainda é uma opção a ser levada em consideração.


Motor
Bastante conhecido. Funcionamento linear. Consumo semelhante à Apache.
Injeção eletrônica e um pouquinho mais de cilindrada só na GSR150i que é bem mais cara.
Câmbio
Engates bastante precisos, talvez o melhor câmbio.
Acabamento
Painel completo, único que possui indicador de marchas entre as motos avaliadas. As rodas de liga são afiadas, é necessário cuidado na hora de lavar a moto. Quem é alto fica um pouco desconfortável. Farol traseiro divide opiniões.
No trânsito
Leve e extremamente fácil de conduzir. É gostoso pilota-la, apesar da suspensão traseira muito dura. O banco compensa.
Peças e serviços
Preços salgados nas autorizadas, nada que comprometa.


Honda Fan 125
Pau pra toda obra, é a moto mais vendida do Brasil junto com a 150. Faltam tanto opcionais como itens de série, pelo que oferece deveria ser mais barata e ainda assim é a moto mais vendida.

Motor
Sensacional. Nunca deixa na mão, como dizem “funciona até quebrada”. Consumo muito bom e mecânica simples, qualquer mecânico mexe. O porém fica por conta do carburador.

Câmbio
Excelente.
Acabamento
Painel sequer tem marcador de combustível. Farol fraco. Não possui descanso central. Pra resumir é básica demais.
No trânsito
Fica clara a proposta urbana, com banco e suspensão próprios para a buraqueira das cidades. Não deixa de ser uma moto confortável, mas nesse quesito perde para a Factor.
Peças e serviços
Encontramos peças em qualquer oficina. Os gatunos não perdoam, o índice de roubo dessa moto assusta, consequentemente o preço do seguro pode ser um empecilho.


Yamaha Factor 2014
É sem sombra de dúvidas a mais equilibrada. Além de ser bonita.


Motor
O mais econômico (37 a 42 KM/L). Ainda tem aquele velho barulhinho chato. Tão confiável quanto à fan e muito usada para trabalho.
Câmbio
Muito bom, porém um pouco duro como toda Yamaha.
Acabamento
Perfeito, exceto o painel retrô, é completo, mas totalmente analógico. O modelo 2014 vem com economia de peças, por exemplo, nos pedais do garupa que agora tem suporte bastante simples.
No trânsito
A mais confortável. Melhor suspensão, banco e freios. O trânsito pesado é seu habitat natural, tem boas retomadas e embora tenha só 10 cavalos seu peso baixo compensa.

Peças e serviços
 Assim como a fan tem excelente mercado de peças e gande procura pela bandidagem.



 
***Créditos já nas imagens.
Considerações finais:
O objetivo não é colocar uma moto como vencedora, mas explicitar os atributos de cada uma e ajudar na escolha de interessados.
 

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