terça-feira, 6 de setembro de 2016

Comparativo / teste Yamaha Fazer 250 X Honda CB Twister 250

Yamaha Fazer 250
No mercado há mais de 10 anos, testada e aprovada, foi a primeira da categoria a apresentar injeção eletrônica de combustível. As últimas atualizações foram apenas estéticas, além do motor flex. Hoje é uma das melhores opções, com excelente custo benefício e grande credibilidade.

Resultado de imagem

Motor e câmbio
São 259,45 cc, com 74 mm de diâmetro e 58 mm de curso. Na Fazer precisamos acelerar mais, pois as resposta são um pouco mais lentas. São 20,7 cavalos à 8.000 rpm com gasolina e 20,9 cavalos a 8.000 rpm com etanol. Ela desenvolve 2,09 kgf.m a 6.500 rmp com gasolina e 2,10 kgf.m a 6.500 rpm com etanol. Possui um cuidado a mais como o pistão forjado. 
Apesar de ter apenas duas válvulas e pouco menos de 21 cavalos, essa diferença não se torna fator determinante de escolha. É uma moto bastante econômica, com consumo acima dos 30 Km/l, dependendo da tocada. Tem um funcionamento extremamente linear, ou seja, tem uma entrega de potência e torque gradual e sem trancos, assim como a Cb Twister. Aquele conhecido barulhinho do motor característico da Yamaha está lá, mas não incomoda. O câmbio possui 5 velocidades e é um pouco duro nos primeiros quilômetros, o que também é característica da Yamaha, porém é bastante preciso e ajustado. Tem refrigeração a ar e radiador de óleo, e mecânica extremamente confiável e simples. O tanque comporta 18,5 litros, os modelos anteriores 19.

Acabamento e design
Exemplar, a Honda deveria se espelhar nela. O painel é completo (no modelo anterior era melhor) e de leitura fácil. Os comandos dos punhos e demais peças plásticas passam uma impressão muito boa. O farol traseiro é em led´s, assim como na CB Twister e o farol dianteiro tem desenho bonito e atual. O porém fica por conta do escapamento, poderia ser mais bonito, mas é muito melhor do que o da concorrente. O design evoluiu muito com o passar do tempo, lembrando um pouco a "irmã" maior XJ6.

Conforto e suspensão
É mais confortável. Apesar da posição de pilotagem ser mais encurvada, o banco e a suspensão são mais macios. As pedaleiras por sua vez ficam na medida certa. A suspensão dianteira possui garfo telescópico de 120 mm de curso e a suspensão traseira possui link com 54 mm (120 mm de curso da roda). O garupa vai muito bem acomodado já que a parte traseira do banco é larga. A altura do assento é de 805 mm.

Segurança e equipamentos
Possui freio a disco simples nas duas rodas de bom funcionamento, mas o traseiro é um pouco borrachudo. São 182 mm de diâmetro no freio dianteiro e 200 mm de diâmetro no freio traseiro. Os pneus são Pirelli Sport Demon. Não conta com ABS nem como opcional.

Na cidade e na estrada
Divertida e esperta em ambas situações. Na cidade é fácil conduzir por ser leve e também graças ao motor de duas válvulas que privilegia rotações mais baixas, além de ser extremamente macia. Na estrada tem velocidade de cruzeiro um pouco inferior. As duas válvulas a mais da CB Twister fazem a diferença tanto na saída como nas retomadas, ou seja, a Cb Twister anda mais do que a Fazer.

Peças e serviços
Um dos melhores pós-venda. Preço tabelado e peças acessíveis e uma grande rede de concessionárias. Levando em consideração a CB Twister sem ABS, a Fazer é, pelo menos, R$ 800,00 mais barata.


Honda CB Twister
Depois de alguns anos de mercado a Honda decidiu tirar a CB 300r de linha (sem nunca admitir os problemas com o cabeçote). Para o seu lugar trouxe uma moto totalmente nova e, dessa vez, não reaproveitou o motor. Como a CB 300r não se adequava às eminentes regras de emissão a CB Twister foi lançada com o objetivo de superar tecnicamente a sua maior concorrente, a Fazer.

Resultado de imagem

Motor e câmbio
São 249,5 cc, com 71 mm de diâmetro e 63 mm de curso, ou seja, trata-se de um motor mais "quadrado", com boas respostas desde as rotações mais baixas. São 22,4 cavalos à 7.500 rpm com gasolina e 22,6 cavalos a 7.500 rpm com etanol. Ela possui 2,24 kgf.m a 6.000 rpm com gasolina e 2,28 kgf.m a 6.000 rpm com etanol. Também é uma moto bastante econômica, com médias acima dos 32 Km/l,dependendo do condutor. A Honda continua adotando 4 válvulas, mas agora com comando simples, que demanda menos manutenção. Tem funcionamento liso e com respostas mais rápidas. Trata-se de um motor com boas respostas, mas que "gira" menos que a Fazer, pois possui 6 marchas. Como a Fazer possui 5 marchas, a CB Twister possui uma velocidade de cruzeiro e velocidade máxima superiores à concorrente. A refrigeração é a ar e radiador de óleo, assim como na Yamaha.O câmbio, como já disse, possui 6 velocidades e é macio e fácil de engatar como em qualquer Honda. O tanque comporta 16,5 litros.

Acabamento e design
No acabamento a moto deixa um pouco a desejar. O escapamento por exemplo é mais feio (questão de gosto) e simples do que o da CG. A traseira possui led´s, assim como a Fazer. Já o farol dianteiro lembra muito a "irmã" menor de 160 cc. O Painel é estilo blackout digital e talvez seja o maior destaque da moto. O design por sua vez é mais agressivo do que o de sua antecessora, mas lembra muito a Titan.

Conforto e suspensão
A Cb Twister possui uma posição de pilotagem mais ereta do que a Fazer, em contrapartida o seu banco é mais estreito e com menos espuma. A suspensão dianteira possui garfo telescópico de 130 mm de curso e a suspensão traseira é do tipo monoshock com 108 mm. Apesar da suspensão traseira possuir dupla mola (uma para buracos normais e outra para buracos em sequência), seu funcionamento é inferior á rival (com link), pois é mais rígida. A altura do assento é de 784 mm.

Segurança e equipamentos
Dá um banho na rival por oferecer ABS como opcional, pena não ser mais combinado, como era na CB 300r. São 276 mm de diâmetro no freio dianteiro e 220 mm de diâmetro no freio traseiro. Os pneus são radiais (Pirelli Diablo Rosso II). 

Na cidade e na estrada
Apesar do câmbio de 6 marchas, a CB Twister é melhor na cidade. Suas respostas mais rápidas, marchas curtas e uma terceira como coringa privilegiam o uso urbano. O porém fica por conta da suspensão traseira mais rígida, que também era característica da CB 300r. O banco, mais fino e com menos espuma, prejudica trajetos mais longos e complica a vida do garupa.

Peças e serviços
A Honda possui a maior rede de concessionárias do país, ponto a favor. O fato da CB Twister estar a pouco tempo no mercado prejudica o preço das peças de reposição. O preço praticado pelas concessionárias geralmente é muito superior ao preço sugerido.


Conclusão
Talvez a Honda finalmente tenha feito uma moto melhor do que a Fazer (nessa categoria), mas ainda precisa construir sua reputação.Pelo tempo que a Honda teve para fazer algo melhor do que a CB 300r, esperava-se muito mais. A Fazer é uma escolha puramente racional, pois já provou sua qualidade e durabilidade. A Honda pecou no acabamento da moto, já a Fazer, dentro da sua proposta,
não tem mais aonde evoluir ou melhorar.
Resumindo, a Honda oferece um projeto mais moderno, porém simples e a Fazer evoluiu a cada ano. Cabe ao consumidor colocar cada fator na balança e decidir.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Comparativo / teste Yamaha Fazer 250 X Honda CB Twister 250

Yamaha Fazer 250
No mercado há mais de 10 anos, testada e aprovada, foi a primeira da categoria a apresentar injeção eletrônica de combustível. As últimas atualizações foram apenas estéticas, além do motor flex. Hoje é uma das melhores opções, com excelente custo benefício e grande credibilidade.

Resultado de imagem

Motor e câmbio
São 259,45 cc, com 74 mm de diâmetro e 58 mm de curso. Na Fazer precisamos acelerar mais, pois as resposta são um pouco mais lentas. São 20,7 cavalos à 8.000 rpm com gasolina e 20,9 cavalos a 8.000 rpm com etanol. Ela desenvolve 2,09 kgf.m a 6.500 rmp com gasolina e 2,10 kgf.m a 6.500 rpm com etanol. Possui um cuidado a mais como o pistão forjado. 
Apesar de ter apenas duas válvulas e pouco menos de 21 cavalos, essa diferença não se torna fator determinante de escolha. É uma moto bastante econômica, com consumo acima dos 30 Km/l, dependendo da tocada. Tem um funcionamento extremamente linear, ou seja, tem uma entrega de potência e torque gradual e sem trancos, assim como a Cb Twister. Aquele conhecido barulhinho do motor característico da Yamaha está lá, mas não incomoda. O câmbio possui 5 velocidades e é um pouco duro nos primeiros quilômetros, o que também é característica da Yamaha, porém é bastante preciso e ajustado. Tem refrigeração a ar e radiador de óleo, e mecânica extremamente confiável e simples. O tanque comporta 18,5 litros, os modelos anteriores 19.

Acabamento e design
Exemplar, a Honda deveria se espelhar nela. O painel é completo (no modelo anterior era melhor) e de leitura fácil. Os comandos dos punhos e demais peças plásticas passam uma impressão muito boa. O farol traseiro é em led´s, assim como na CB Twister e o farol dianteiro tem desenho bonito e atual. O porém fica por conta do escapamento, poderia ser mais bonito, mas é muito melhor do que o da concorrente. O design evoluiu muito com o passar do tempo, lembrando um pouco a "irmã" maior XJ6.

Conforto e suspensão
É mais confortável. Apesar da posição de pilotagem ser mais encurvada, o banco e a suspensão são mais macios. As pedaleiras por sua vez ficam na medida certa. A suspensão dianteira possui garfo telescópico de 120 mm de curso e a suspensão traseira possui link com 54 mm (120 mm de curso da roda). O garupa vai muito bem acomodado já que a parte traseira do banco é larga. A altura do assento é de 805 mm.

Segurança e equipamentos
Possui freio a disco simples nas duas rodas de bom funcionamento, mas o traseiro é um pouco borrachudo. São 182 mm de diâmetro no freio dianteiro e 200 mm de diâmetro no freio traseiro. Os pneus são Pirelli Sport Demon. Não conta com ABS nem como opcional.

Na cidade e na estrada
Divertida e esperta em ambas situações. Na cidade é fácil conduzir por ser leve e também graças ao motor de duas válvulas que privilegia rotações mais baixas, além de ser extremamente macia. Na estrada tem velocidade de cruzeiro um pouco inferior. As duas válvulas a mais da CB Twister fazem a diferença tanto na saída como nas retomadas, ou seja, a Cb Twister anda mais do que a Fazer.

Peças e serviços
Um dos melhores pós-venda. Preço tabelado e peças acessíveis e uma grande rede de concessionárias. Levando em consideração a CB Twister sem ABS, a Fazer é, pelo menos, R$ 800,00 mais barata.


Honda CB Twister
Depois de alguns anos de mercado a Honda decidiu tirar a CB 300r de linha (sem nunca admitir os problemas com o cabeçote). Para o seu lugar trouxe uma moto totalmente nova e, dessa vez, não reaproveitou o motor. Como a CB 300r não se adequava às eminentes regras de emissão a CB Twister foi lançada com o objetivo de superar tecnicamente a sua maior concorrente, a Fazer.

Resultado de imagem

Motor e câmbio
São 249,5 cc, com 71 mm de diâmetro e 63 mm de curso, ou seja, trata-se de um motor mais "quadrado", com boas respostas desde as rotações mais baixas. São 22,4 cavalos à 7.500 rpm com gasolina e 22,6 cavalos a 7.500 rpm com etanol. Ela possui 2,24 kgf.m a 6.000 rpm com gasolina e 2,28 kgf.m a 6.000 rpm com etanol. Também é uma moto bastante econômica, com médias acima dos 32 Km/l,dependendo do condutor. A Honda continua adotando 4 válvulas, mas agora com comando simples, que demanda menos manutenção. Tem funcionamento liso e com respostas mais rápidas. Trata-se de um motor com boas respostas, mas que "gira" menos que a Fazer, pois possui 6 marchas. Como a Fazer possui 5 marchas, a CB Twister possui uma velocidade de cruzeiro e velocidade máxima superiores à concorrente. A refrigeração é a ar e radiador de óleo, assim como na Yamaha.O câmbio, como já disse, possui 6 velocidades e é macio e fácil de engatar como em qualquer Honda. O tanque comporta 16,5 litros.

Acabamento e design
No acabamento a moto deixa um pouco a desejar. O escapamento por exemplo é mais feio (questão de gosto) e simples do que o da CG. A traseira possui led´s, assim como a Fazer. Já o farol dianteiro lembra muito a "irmã" menor de 160 cc. O Painel é estilo blackout digital e talvez seja o maior destaque da moto. O design por sua vez é mais agressivo do que o de sua antecessora, mas lembra muito a Titan.

Conforto e suspensão
A Cb Twister possui uma posição de pilotagem mais ereta do que a Fazer, em contrapartida o seu banco é mais estreito e com menos espuma. A suspensão dianteira possui garfo telescópico de 130 mm de curso e a suspensão traseira é do tipo monoshock com 108 mm. Apesar da suspensão traseira possuir dupla mola (uma para buracos normais e outra para buracos em sequência), seu funcionamento é inferior á rival (com link), pois é mais rígida. A altura do assento é de 784 mm.

Segurança e equipamentos
Dá um banho na rival por oferecer ABS como opcional, pena não ser mais combinado, como era na CB 300r. São 276 mm de diâmetro no freio dianteiro e 220 mm de diâmetro no freio traseiro. Os pneus são radiais (Pirelli Diablo Rosso II). 

Na cidade e na estrada
Apesar do câmbio de 6 marchas, a CB Twister é melhor na cidade. Suas respostas mais rápidas, marchas curtas e uma terceira como coringa privilegiam o uso urbano. O porém fica por conta da suspensão traseira mais rígida, que também era característica da CB 300r. O banco, mais fino e com menos espuma, prejudica trajetos mais longos e complica a vida do garupa.

Peças e serviços
A Honda possui a maior rede de concessionárias do país, ponto a favor. O fato da CB Twister estar a pouco tempo no mercado prejudica o preço das peças de reposição. O preço praticado pelas concessionárias geralmente é muito superior ao preço sugerido.


Conclusão
Talvez a Honda finalmente tenha feito uma moto melhor do que a Fazer (nessa categoria), mas ainda precisa construir sua reputação.Pelo tempo que a Honda teve para fazer algo melhor do que a CB 300r, esperava-se muito mais. A Fazer é uma escolha puramente racional, pois já provou sua qualidade e durabilidade. A Honda pecou no acabamento da moto, já a Fazer, dentro da sua proposta,
não tem mais aonde evoluir ou melhorar.
Resumindo, a Honda oferece um projeto mais moderno, porém simples e a Fazer evoluiu a cada ano. Cabe ao consumidor colocar cada fator na balança e decidir.

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