sábado, 13 de setembro de 2014

Comparativo/teste: Yamaha Ténéré 250 x Honda XRE 300

Embora exista uma diferença de cilindrada entre estas motos, elas estão inseridas na mesma categoria. A diferença de preço, esta sim é considerável e pode chegar a mais de 1,5 mil reais. A Yamaha lançou há alguns anos uma nova moto da família ténéré com o mesmo motor da XTZ Lander, mas com uma proposta mais urbana e melhorias em alguns componentes. A XRE 300 foi lançada pela Honda no final de 2009, juntamente com a CB 300, substituindo a Tornado, também com uma proposta mais urbana, porém sem a versatilidade de suas predecessoras. Este comparativo traz duas motos com proposta e desempenho parecidos, mas as semelhanças param aí. Não visamos colocar uma delas como melhor, mas chegar a um consenso sobre as características em que cada moto se sobressai sobre sua concorrente.

Yamaha Ténéré 250
A Yamaha diz se tratar de uma moto totalmente nova, mas no coração desta moto está o monocilíndrico arrefecido a ar com 21 cavalos que também equipa a Fazer e a Lander, além do mesmo chassi desta última. As mudanças foram muito mais estéticas. A moto parece maior do realmente é, porém a traseira destoa do conjunto.
Motor e câmbio
O 250 cc da yamaha é muito conhecido, simples e confiável, é claro que pra uma moto do tamanho da ténéré um pouco mais de desempenho ou uma sexta marcha seria uma boa já que a velocidade de cruzeiro não é nada empolgante. São 21 cavalos e 2,1 de torque contra 2,8 da XRE. Essa diferença se deve ás duas válvulas a mais na Honda, não só suas 41 cc a mais. A Yamaha conta com pistão forjado, o que permite maior resistência dos componentes e maiores rpm. O câmbio é um pouco duro, característica da yamaha e que melhora com o tempo e amaciamento correto.
Acabamento e design
O acabamento é perfeito. Comandos excelentes, painel completo, mas as rodas poderiam ser de alumínio como na XRE, assim como a balança. Seu design gera discussões, mas é inegável que os faróis duplos dianteiros e o pequeno para-brisa dão um toque especial e chamam a atenção. A traseira destoa do conjunto, parece ser a mesma da Lander e não tem o mesmo padrão fino do resto da moto.
Conforto
O banco é mais largo que o da Lander, porém é mais duro. Ainda assim proporciona a possibilidade de realizar pequenas e médias viagens, além de encarar trilhas leves. O guidão é largo e o para-brisa ajuda nas viagens, assim como o tanque maior que o da Lander. Podemos dizer que a ténéré 250 é uma Lander melhorada. Apesar de ser menos confortável que a XRE, a ténéré proporciona uma pilotagem mais prazerosa.
Segurança e equipamentos
Os freios a disco são ligeiramente melhores que a Lander, mas inferiores aos da XRE, que com ABS então ganha de lavada. Com relação aos equipamentos a Ténéré poderia vir com bagageiro de série assim como a XRE.
Na cidade e na estrada
O bom torque proporciona boas retomadas na cidade e para a estrada sua velocidade cruzeiro é compatível com a proposta. O guidão alto fica acima da maioria dos retrovisores nos corredores. O banco duro pode incomodar, mas logo acostuma-se.
Peças e serviços
A Yamaha possui a segunda maior rede de concessionárias do país com serviços à altura e revisões com preço fixo.


Honda XRE 300
Trata-se da moto mais vendida da categoria, mas será que ela é a melhor? Isso somente você pode dizer. Digo que essa Honda possui uma qualidade acima da média, pouquíssimos componentes merecem ressalvas, assim como a Ténéré. Apenas acho que o motor utilizado pela Honda merece uma reformulação, sem dúvida a marca já poderia ter feito melhorias para solucionar queixas que aparecem normalmente em fóruns na internet com relação ao cabeçote.
Motor e câmbio
Sobre o motor, percebe-se que o grande diferencial da Honda não está presente na XRE. Potência e torque ela tem de sobra, porém o velho defeito persiste: a moto apaga sozinha do nada. Os 26 cavalos dão conta do recado, mas fazem a diferença apenas na arrancada, ambas as motos tem velocidade final muito parecida, mas o consumo de combustível na XRE é maior.
Acabamento e design
A beleza é fator determinante, claro. A XRE é aquela moto do tipo ame ou odeie, a dianteira com seu estilo "bico de pato" gera controvérsias, no mais a moto é bastante harmoniosa esteticamente e com porte maior. O estranho é que a moto atira lama sobre o piloto e carenagens, faltou cuidado da marca em procurar proteger o piloto. Em relação ao acabamento vale destacar o bagageiro e aros em alumínio, assim como a balança, em contrapartida os comandos dos punhos são duros e muito simples. Os punhos machucam.
Conforto
Vou direto ao ponto, a XRE é mais confortável que a Ténéré. Seu banco é mais macio, mas para se decidir mesmo qual moto veste melhor o futuro piloto, melhor fazer um test-drive ou pelo menos montar nas máquinas.
Segurança e equipamentos
Os freios ABS (opcionais) são o anjo da guarda do motociclista, vale a pena pagar a mais por este item.
Na cidade e na estrada
O bom torque faz a diferença na cidade, garantido retomadas rápidas. Na estrada ela vibra menos que a Ténéré, uma pena que não possua sexta marcha como sua predecessora, a Tornado, o que garantiria maior velocidade de cruzeiro.
Peças e serviços
A maior rede de concessionárias do país. As peças são mais fáceis de encontrar e em qualquer lugar, por isso exija procedência, exija nota fiscal. Esta moto é bastante visada pelos "amigos do alheio", faça o seguro.

sábado, 13 de setembro de 2014

Comparativo/teste: Yamaha Ténéré 250 x Honda XRE 300

Embora exista uma diferença de cilindrada entre estas motos, elas estão inseridas na mesma categoria. A diferença de preço, esta sim é considerável e pode chegar a mais de 1,5 mil reais. A Yamaha lançou há alguns anos uma nova moto da família ténéré com o mesmo motor da XTZ Lander, mas com uma proposta mais urbana e melhorias em alguns componentes. A XRE 300 foi lançada pela Honda no final de 2009, juntamente com a CB 300, substituindo a Tornado, também com uma proposta mais urbana, porém sem a versatilidade de suas predecessoras. Este comparativo traz duas motos com proposta e desempenho parecidos, mas as semelhanças param aí. Não visamos colocar uma delas como melhor, mas chegar a um consenso sobre as características em que cada moto se sobressai sobre sua concorrente.

Yamaha Ténéré 250
A Yamaha diz se tratar de uma moto totalmente nova, mas no coração desta moto está o monocilíndrico arrefecido a ar com 21 cavalos que também equipa a Fazer e a Lander, além do mesmo chassi desta última. As mudanças foram muito mais estéticas. A moto parece maior do realmente é, porém a traseira destoa do conjunto.
Motor e câmbio
O 250 cc da yamaha é muito conhecido, simples e confiável, é claro que pra uma moto do tamanho da ténéré um pouco mais de desempenho ou uma sexta marcha seria uma boa já que a velocidade de cruzeiro não é nada empolgante. São 21 cavalos e 2,1 de torque contra 2,8 da XRE. Essa diferença se deve ás duas válvulas a mais na Honda, não só suas 41 cc a mais. A Yamaha conta com pistão forjado, o que permite maior resistência dos componentes e maiores rpm. O câmbio é um pouco duro, característica da yamaha e que melhora com o tempo e amaciamento correto.
Acabamento e design
O acabamento é perfeito. Comandos excelentes, painel completo, mas as rodas poderiam ser de alumínio como na XRE, assim como a balança. Seu design gera discussões, mas é inegável que os faróis duplos dianteiros e o pequeno para-brisa dão um toque especial e chamam a atenção. A traseira destoa do conjunto, parece ser a mesma da Lander e não tem o mesmo padrão fino do resto da moto.
Conforto
O banco é mais largo que o da Lander, porém é mais duro. Ainda assim proporciona a possibilidade de realizar pequenas e médias viagens, além de encarar trilhas leves. O guidão é largo e o para-brisa ajuda nas viagens, assim como o tanque maior que o da Lander. Podemos dizer que a ténéré 250 é uma Lander melhorada. Apesar de ser menos confortável que a XRE, a ténéré proporciona uma pilotagem mais prazerosa.
Segurança e equipamentos
Os freios a disco são ligeiramente melhores que a Lander, mas inferiores aos da XRE, que com ABS então ganha de lavada. Com relação aos equipamentos a Ténéré poderia vir com bagageiro de série assim como a XRE.
Na cidade e na estrada
O bom torque proporciona boas retomadas na cidade e para a estrada sua velocidade cruzeiro é compatível com a proposta. O guidão alto fica acima da maioria dos retrovisores nos corredores. O banco duro pode incomodar, mas logo acostuma-se.
Peças e serviços
A Yamaha possui a segunda maior rede de concessionárias do país com serviços à altura e revisões com preço fixo.


Honda XRE 300
Trata-se da moto mais vendida da categoria, mas será que ela é a melhor? Isso somente você pode dizer. Digo que essa Honda possui uma qualidade acima da média, pouquíssimos componentes merecem ressalvas, assim como a Ténéré. Apenas acho que o motor utilizado pela Honda merece uma reformulação, sem dúvida a marca já poderia ter feito melhorias para solucionar queixas que aparecem normalmente em fóruns na internet com relação ao cabeçote.
Motor e câmbio
Sobre o motor, percebe-se que o grande diferencial da Honda não está presente na XRE. Potência e torque ela tem de sobra, porém o velho defeito persiste: a moto apaga sozinha do nada. Os 26 cavalos dão conta do recado, mas fazem a diferença apenas na arrancada, ambas as motos tem velocidade final muito parecida, mas o consumo de combustível na XRE é maior.
Acabamento e design
A beleza é fator determinante, claro. A XRE é aquela moto do tipo ame ou odeie, a dianteira com seu estilo "bico de pato" gera controvérsias, no mais a moto é bastante harmoniosa esteticamente e com porte maior. O estranho é que a moto atira lama sobre o piloto e carenagens, faltou cuidado da marca em procurar proteger o piloto. Em relação ao acabamento vale destacar o bagageiro e aros em alumínio, assim como a balança, em contrapartida os comandos dos punhos são duros e muito simples. Os punhos machucam.
Conforto
Vou direto ao ponto, a XRE é mais confortável que a Ténéré. Seu banco é mais macio, mas para se decidir mesmo qual moto veste melhor o futuro piloto, melhor fazer um test-drive ou pelo menos montar nas máquinas.
Segurança e equipamentos
Os freios ABS (opcionais) são o anjo da guarda do motociclista, vale a pena pagar a mais por este item.
Na cidade e na estrada
O bom torque faz a diferença na cidade, garantido retomadas rápidas. Na estrada ela vibra menos que a Ténéré, uma pena que não possua sexta marcha como sua predecessora, a Tornado, o que garantiria maior velocidade de cruzeiro.
Peças e serviços
A maior rede de concessionárias do país. As peças são mais fáceis de encontrar e em qualquer lugar, por isso exija procedência, exija nota fiscal. Esta moto é bastante visada pelos "amigos do alheio", faça o seguro.

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