sábado, 5 de abril de 2014

Comparativo/teste: Yamaha Fazer 250 x Dafra Next 250 x Kasinski Comet GT 250 x Honda CB 300

Quem tem uma moto de baixa cilindrada (50-150) sempre sonha em realizar um upgrade, mas qual moto escolher? Qual a melhor? Muitos optam pela confiabilidade e status da Honda. Outros optam pela inquestionável qualidade e durabilidade da Yamaha. Também é inquestionável que a Dafra está crescendo, juntamente com a qualidade dos seus produtos, que estão sendo desenvolvidos em parceria com empresas estrangeiras. A Kasinski está passando por um período de instabilidade, mas a Comet é de longe um dos seus melhores produtos. Aqui colocarei os principais pontos positivos e negativos de cada moto e, é claro, cabe ao leitor decidir.

Yamaha Fazer 250
No mercado já há alguns anos foi a primeira da categoria a apresentar injeção eletrônica de combustível. As últimas atualizações foram apenas estéticas. Hoje é uma das melhores opções, com excelente custo benefício e grande credibilidade.
Motor e câmbio
Possui um cuidado a mais como o pistão forjado. Apesar de ter apenas duas válvulas e 21 cavalos, essa diferença não se torna fator determinante de escolha. É, junto com a Next, a mais econômica com consumo na casa dos 28-30 Km/l dependendo da tocada. Tem um funcionamento extremamente linear, ou seja, tem uma entrega de potência e torque gradual. Aquele conhecido barulhinho do motor característico da Yamaha está lá, mas não incomoda. O câmbio é um pouco duro, o que também é característica da Yamaha, porém é bastante preciso e ajustado. Tem refrigeração a ar e mecânica extremamente simples.
Acabamento e design
Exemplar. Os comandos dos punhos são os melhores e o painel é completo e de leitura fácil. Vale ressaltar o farol traseiro em led´s  e o é dianteiro de desenho bonito e atual. O porém fica por conta do escapamento, poderia ser mais bonito. Tem porte de moto menor, ou seja, é a menos encorpada. O farol assim como o painel lembra o da irmã maior, a XJ6.
Conforto
A mais confortável, isto graças a posição de pilotagem bem relaxada e guidão na altura certa aliados ao banco macio e firme. As pedaleiras por sua vez ficam na medida certa. Seu tamanho favorece a pilotagem na cidade e nos corredores.
Segurança e equipamentos
Possui freio a disco simples nas duas rodas de bom funcionamento. Não conta com ABS como opcional. Conta com versão bicombustível (Blueflex), que é um pouquinho mais cara, mas é  mais bonita.
Na estrada e na cidade
Divertida e esperta em ambas situações. Na cidade é a melhor por ser mais leve e também graças ao motor de duas válvulas que privilegia rotações mais baixas. Na estrada tem velocidade de cruzeiro um pouco inferior as rivais. Muitos comparam-na com a CB 300, esta com duas válvulas que fazem diferença apenas na "saída".
Peças e serviços
Um dos melhores pós-venda. Preço tabelado e peças acessíveis e uma grande rede de concessionárias.


Comet GT 250
Montada pela Kasinski e fabricada pela coreana Hyosung passou por mudanças estéticas nos últimos anos e recebeu melhorias no módulo de injeção eletrônica que apresentou problemas no modelo de 2011. É a mais bonita e encorpada, mas sofre com o preconceito de alguns motociclistas e com um pós-venda que varia muito de local para local.
Motor e câmbio
Trata-se de um bicilíndrico em "V" este motor 250 cc com 8 válvulas e 26 cavalos, herdado da irmã carenada (Comet GTR), é fraco em baixas rotações, mas conforme sobe de giro se torna vigoroso e bastante elástico. Assim a faixa de rpm útil e a velocidade de cruzeiro fica acima das concorrentes. O câmbio é apenas razoável, melhora com o tempo depois de amaciada.
Acabamento e design
Alguns itens deixam a desejar como o material do banco, no mais é bom. Painel completo, farol em escudo, rodas exuberantes, rabeta e piscas estilosos, traseira com led´s e comandos simples. É a mais bonita e  parece maior do que realmente é sendo facilmente confundida com motos de cilindradas superiores.
Conforto
Comparada ás concorrentes é a menos confortável devido ao banco e a posição de pilotagem com as pernas recuadas e guidão largo. O garupa sofre nessa moto já que o banco é estreito e as alças machucam. A suspensão é dura e merece melhor ajuste, mas a traseira pode ser ajustada facilmente e a dianteira necessita de óleo de qualidade superior. Pode muito bem ser usada no dia-a-dia mas, se você anda sempre com garupa, descarte a Comet.
Segurança e equipamentos
Tem os freios mais potentes e pisca alerta, mas também não tem ABS como opcional. O protetor de tanque poderia vir de série, já o escapamento não possui nenhuma proteção.
Na cidade e na estrada
A melhor na estrada e a pior na cidade. Não chega a ser cansativa no perímetro urbano, mas as concorrentes dão um show neste quesito. Nas rodovias tem fôlego de sobra para uma 250 cc.
Peças e serviços
O calcanhar de Aquiles da Kasinski. Tem lojas com serviços excelentes e outras bem descuidadas.


modelo_destaque
Dafra Next 250
Desenvolvida pela Dafra em parceria com a Sym foi uma grata surpresa que hoje se tornou uma realidade, tem preço competitivo e qualidades exclusivas. Aos poucos construiu uma ótima reputação e vem conquistando muitos fãs. É claro que nenhuma moto é perfeita, a Next poderia ser melhor em alguns aspectos, mas não deixa de ser hoje uma excelente opção no mercado, talvez a melhor.
Motor e câmbio
O melhor motor: 250 cilindradas, 25 cavalos, 4 válvulas, injeção eletrônica, refrigeração líquida, além de ser a única a contar com câmbio de seis marchas. Isto proporciona um menor consumo de combustível, boa velocidade de cruzeiro e velocidade final. O câmbio, neste comparativo, fica atrás da Honda e Yamaha.
Acabamento e design
Espetaculares. A Next lembra motos maiores como a CB 1000. Um primor em cada detalhe. As carenagens laterais conferem um toque de esportividade. O banco é bipartido, o farol traseiro possui led´s e as rodas são lindas de viver, sem contar o spoiler sob o motor. O único detalhe que destoa do conjunto é o escapamento, muito grande e que mancha facilmente revelando aquecimento precoce. O painel é o mais completo e o único a contar com indicador de marchas.
Conforto
Tem uma posição de pilotagem diferente com um guidão alto e pedaleiras recuadas. Poderia ser revisto o ângulo de esterço que atrapalha um pouco no trânsito pesado. A sexta marcha permite boas esticadas, já o garupa vai muito bem acomodado.
Segurança e equipamentos
Apesar de não oferecer ABS vem com aeroquip, assim os freios a disco cumprem bem  seu papel. O farol ilumina muito bem e  a moto possui muitos acessórios esportivos.
Na cidade e na estrada 
A sexta marcha favorece o uso rodoviário. O que prejudica um pouco o uso urbano é, como já foi dito, o pouco esterço do guidão.
Peças e serviços
O serviço da Dafra melhorou muito. Não fica devendo em nada, exceto nos preços das revisões de simples troca de óleo e filtro.


Honda CB 300
Apesar de ser a mais vendida disparadamente precisa se renovar. A CB é uma moto confortável, potente, e confiável, mas a Honda já possui, obviamente, novas tecnologias que poderia empregar no seus modelos de menor cc aqui no Brasil. Colocando no papel tudo que ela é e tudo que poderia ser, a CB está acima do preço já que o valor sugerido é muito diferente do que é praticado. Um fator que assusta quem pesquisa sobre a CB 300 é o seu elevadíssimo índice de roubos e, consequentemente, alto preço do seguro. Deixando de lado estes detalhes a CB é uma moto que entrega o que promete e muitos ainda compram pela confiabilidade.
Motor e câmbio
Derivado da finada Twister, com algumas cilindradas a mais e a adição da injeção eletrônica. Perdeu a sexta marcha privilegiando ainda mais o torque em baixas rotações. Os antigos problemas de vazamento do cabeçote foram corrigidos. É realmente um motor extremamente resistente e durável quando bem cuidado. O câmbio é excelente como em toda Honda.
Acabamento e design
A moto possui alguns pontos a serem revistos. Os comandos são os mesmos de muitas motos antigas e atuais de baixa cilindrada da Honda, são ultrapassados e duros. Falta também o relampejador de farol. Em comparação com a Twister faltou a balança de alumínio. As rodas são bem simples, parecidas com as da Fazer. O design remete as motos maiores da Honda.
Conforto
Só não é mais confortável que a Fazer, por ter uma posição um pouco mais esportiva. O garupa também fica muito bem posicionado.
Segurança e equipamentos
De parabéns por oferecer o ABS como opcional, mas a moto fica com um preço exorbitante (entre 15 e 16 mil) com o equipamento. Os pneus mais largos (140) oferecem mais estabilidade e firmeza, além de passar mais esportividade.
Na cidade e na estrada
Excelente comportamento em ambos. Na cidade oferece as melhore retomadas entre as motos do comparativo, mas tem uma velocidade de cruzeiro e velocidade final abaixo do esperado para uma 300 cc. No corredor parece uma moto menor.
Peças e serviços
A maior rede de concessionárias do Brasil. Importante avisar que a Cb 300 é uma das motos mais roubadas do país, ou seja, se for comprar uma faça o seguro.

sábado, 5 de abril de 2014

Comparativo/teste: Yamaha Fazer 250 x Dafra Next 250 x Kasinski Comet GT 250 x Honda CB 300

Quem tem uma moto de baixa cilindrada (50-150) sempre sonha em realizar um upgrade, mas qual moto escolher? Qual a melhor? Muitos optam pela confiabilidade e status da Honda. Outros optam pela inquestionável qualidade e durabilidade da Yamaha. Também é inquestionável que a Dafra está crescendo, juntamente com a qualidade dos seus produtos, que estão sendo desenvolvidos em parceria com empresas estrangeiras. A Kasinski está passando por um período de instabilidade, mas a Comet é de longe um dos seus melhores produtos. Aqui colocarei os principais pontos positivos e negativos de cada moto e, é claro, cabe ao leitor decidir.

Yamaha Fazer 250
No mercado já há alguns anos foi a primeira da categoria a apresentar injeção eletrônica de combustível. As últimas atualizações foram apenas estéticas. Hoje é uma das melhores opções, com excelente custo benefício e grande credibilidade.
Motor e câmbio
Possui um cuidado a mais como o pistão forjado. Apesar de ter apenas duas válvulas e 21 cavalos, essa diferença não se torna fator determinante de escolha. É, junto com a Next, a mais econômica com consumo na casa dos 28-30 Km/l dependendo da tocada. Tem um funcionamento extremamente linear, ou seja, tem uma entrega de potência e torque gradual. Aquele conhecido barulhinho do motor característico da Yamaha está lá, mas não incomoda. O câmbio é um pouco duro, o que também é característica da Yamaha, porém é bastante preciso e ajustado. Tem refrigeração a ar e mecânica extremamente simples.
Acabamento e design
Exemplar. Os comandos dos punhos são os melhores e o painel é completo e de leitura fácil. Vale ressaltar o farol traseiro em led´s  e o é dianteiro de desenho bonito e atual. O porém fica por conta do escapamento, poderia ser mais bonito. Tem porte de moto menor, ou seja, é a menos encorpada. O farol assim como o painel lembra o da irmã maior, a XJ6.
Conforto
A mais confortável, isto graças a posição de pilotagem bem relaxada e guidão na altura certa aliados ao banco macio e firme. As pedaleiras por sua vez ficam na medida certa. Seu tamanho favorece a pilotagem na cidade e nos corredores.
Segurança e equipamentos
Possui freio a disco simples nas duas rodas de bom funcionamento. Não conta com ABS como opcional. Conta com versão bicombustível (Blueflex), que é um pouquinho mais cara, mas é  mais bonita.
Na estrada e na cidade
Divertida e esperta em ambas situações. Na cidade é a melhor por ser mais leve e também graças ao motor de duas válvulas que privilegia rotações mais baixas. Na estrada tem velocidade de cruzeiro um pouco inferior as rivais. Muitos comparam-na com a CB 300, esta com duas válvulas que fazem diferença apenas na "saída".
Peças e serviços
Um dos melhores pós-venda. Preço tabelado e peças acessíveis e uma grande rede de concessionárias.


Comet GT 250
Montada pela Kasinski e fabricada pela coreana Hyosung passou por mudanças estéticas nos últimos anos e recebeu melhorias no módulo de injeção eletrônica que apresentou problemas no modelo de 2011. É a mais bonita e encorpada, mas sofre com o preconceito de alguns motociclistas e com um pós-venda que varia muito de local para local.
Motor e câmbio
Trata-se de um bicilíndrico em "V" este motor 250 cc com 8 válvulas e 26 cavalos, herdado da irmã carenada (Comet GTR), é fraco em baixas rotações, mas conforme sobe de giro se torna vigoroso e bastante elástico. Assim a faixa de rpm útil e a velocidade de cruzeiro fica acima das concorrentes. O câmbio é apenas razoável, melhora com o tempo depois de amaciada.
Acabamento e design
Alguns itens deixam a desejar como o material do banco, no mais é bom. Painel completo, farol em escudo, rodas exuberantes, rabeta e piscas estilosos, traseira com led´s e comandos simples. É a mais bonita e  parece maior do que realmente é sendo facilmente confundida com motos de cilindradas superiores.
Conforto
Comparada ás concorrentes é a menos confortável devido ao banco e a posição de pilotagem com as pernas recuadas e guidão largo. O garupa sofre nessa moto já que o banco é estreito e as alças machucam. A suspensão é dura e merece melhor ajuste, mas a traseira pode ser ajustada facilmente e a dianteira necessita de óleo de qualidade superior. Pode muito bem ser usada no dia-a-dia mas, se você anda sempre com garupa, descarte a Comet.
Segurança e equipamentos
Tem os freios mais potentes e pisca alerta, mas também não tem ABS como opcional. O protetor de tanque poderia vir de série, já o escapamento não possui nenhuma proteção.
Na cidade e na estrada
A melhor na estrada e a pior na cidade. Não chega a ser cansativa no perímetro urbano, mas as concorrentes dão um show neste quesito. Nas rodovias tem fôlego de sobra para uma 250 cc.
Peças e serviços
O calcanhar de Aquiles da Kasinski. Tem lojas com serviços excelentes e outras bem descuidadas.


modelo_destaque
Dafra Next 250
Desenvolvida pela Dafra em parceria com a Sym foi uma grata surpresa que hoje se tornou uma realidade, tem preço competitivo e qualidades exclusivas. Aos poucos construiu uma ótima reputação e vem conquistando muitos fãs. É claro que nenhuma moto é perfeita, a Next poderia ser melhor em alguns aspectos, mas não deixa de ser hoje uma excelente opção no mercado, talvez a melhor.
Motor e câmbio
O melhor motor: 250 cilindradas, 25 cavalos, 4 válvulas, injeção eletrônica, refrigeração líquida, além de ser a única a contar com câmbio de seis marchas. Isto proporciona um menor consumo de combustível, boa velocidade de cruzeiro e velocidade final. O câmbio, neste comparativo, fica atrás da Honda e Yamaha.
Acabamento e design
Espetaculares. A Next lembra motos maiores como a CB 1000. Um primor em cada detalhe. As carenagens laterais conferem um toque de esportividade. O banco é bipartido, o farol traseiro possui led´s e as rodas são lindas de viver, sem contar o spoiler sob o motor. O único detalhe que destoa do conjunto é o escapamento, muito grande e que mancha facilmente revelando aquecimento precoce. O painel é o mais completo e o único a contar com indicador de marchas.
Conforto
Tem uma posição de pilotagem diferente com um guidão alto e pedaleiras recuadas. Poderia ser revisto o ângulo de esterço que atrapalha um pouco no trânsito pesado. A sexta marcha permite boas esticadas, já o garupa vai muito bem acomodado.
Segurança e equipamentos
Apesar de não oferecer ABS vem com aeroquip, assim os freios a disco cumprem bem  seu papel. O farol ilumina muito bem e  a moto possui muitos acessórios esportivos.
Na cidade e na estrada 
A sexta marcha favorece o uso rodoviário. O que prejudica um pouco o uso urbano é, como já foi dito, o pouco esterço do guidão.
Peças e serviços
O serviço da Dafra melhorou muito. Não fica devendo em nada, exceto nos preços das revisões de simples troca de óleo e filtro.


Honda CB 300
Apesar de ser a mais vendida disparadamente precisa se renovar. A CB é uma moto confortável, potente, e confiável, mas a Honda já possui, obviamente, novas tecnologias que poderia empregar no seus modelos de menor cc aqui no Brasil. Colocando no papel tudo que ela é e tudo que poderia ser, a CB está acima do preço já que o valor sugerido é muito diferente do que é praticado. Um fator que assusta quem pesquisa sobre a CB 300 é o seu elevadíssimo índice de roubos e, consequentemente, alto preço do seguro. Deixando de lado estes detalhes a CB é uma moto que entrega o que promete e muitos ainda compram pela confiabilidade.
Motor e câmbio
Derivado da finada Twister, com algumas cilindradas a mais e a adição da injeção eletrônica. Perdeu a sexta marcha privilegiando ainda mais o torque em baixas rotações. Os antigos problemas de vazamento do cabeçote foram corrigidos. É realmente um motor extremamente resistente e durável quando bem cuidado. O câmbio é excelente como em toda Honda.
Acabamento e design
A moto possui alguns pontos a serem revistos. Os comandos são os mesmos de muitas motos antigas e atuais de baixa cilindrada da Honda, são ultrapassados e duros. Falta também o relampejador de farol. Em comparação com a Twister faltou a balança de alumínio. As rodas são bem simples, parecidas com as da Fazer. O design remete as motos maiores da Honda.
Conforto
Só não é mais confortável que a Fazer, por ter uma posição um pouco mais esportiva. O garupa também fica muito bem posicionado.
Segurança e equipamentos
De parabéns por oferecer o ABS como opcional, mas a moto fica com um preço exorbitante (entre 15 e 16 mil) com o equipamento. Os pneus mais largos (140) oferecem mais estabilidade e firmeza, além de passar mais esportividade.
Na cidade e na estrada
Excelente comportamento em ambos. Na cidade oferece as melhore retomadas entre as motos do comparativo, mas tem uma velocidade de cruzeiro e velocidade final abaixo do esperado para uma 300 cc. No corredor parece uma moto menor.
Peças e serviços
A maior rede de concessionárias do Brasil. Importante avisar que a Cb 300 é uma das motos mais roubadas do país, ou seja, se for comprar uma faça o seguro.

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