sábado, 17 de outubro de 2015

Por onde anda a Suzuki Inazuma 250? Comparativo/teste.


No final do primeiro semestre do ano passado a Suzuki Inazuma foi lançada no Brasil sem nenhum alarde ou campanhas de marketing expressivas. A moto veio com status de novidade e com qualidades para entrar na briga entre as 250 cilindradas. Não foi o que aconteceu, pelo menos até agora. Até o momento são poucas vistas nas ruas. Quais são os fatores que justificam a sua pouca aceitação? É o que veremos.

Num mercado tão competitivo quais são atributos desta moto?
Ela tem painel completíssimo e muito bonito (tem até indicador de marcha), motor bicilíndrico em linha com refrigeração líquida, câmbio de 6 marchas, piscas integrados à carenagem do tanque (clara referência á B-king) e escapamento duplo, o que torna a moto bastante "encorpada" e contribui para o seu peso elevado..

Mas então porque a moto não se faz presente nas ruas?
Em primeiro lugar, o preço não é condizente com a categoria/proposta: moto de uso diário. O valor sugerido é de R$16.900. Com R$3.000 a menos podemos comprar uma Yamaha Fazer 250, que está no mercado há quase 10 anos e construiu uma reputação sólida, apesar de ser visada. Se pelo menos a Inazuma tivesse ABS de série, o preço ficaria razoável.

Em segundo lugar, temos a relação peso-potência. A Inazuma possui 182 kg em ordem de marcha e 24,5 hp. Não é preciso ser um especialista para questionar estes números. A Fazer apesar de ter 20,9 cavalos, possui apenas 153 Kg em ordem de marcha, são quase 30 quilos de diferença. O que quero dizer é que a Inazuma possui o peso de uma moto de 500 cc. A CB 500F, por exemplo, possui 190 Kg em ordem de marcha. Tendo um desempenho melhor, talvez a Inazuma fizesse mais sucesso.

Em terceiro lugar, seus atributos não são determinantes. A refrigeração líquida e o câmbio de 6 velocidades podemos encontrar na Dafra Next. A Comet 250 também é bicilíndrica (pena que a Kasinski faliu), sem falar na CB 300 que é a mais vendida há anos. Ou seja, as concorrentes da Inazuma estão consolidadas no mercado há alguns anos, com ou sem méritos, e aprovadas pelo consumidor (ou não), enquanto que a moto da Suzuki ainda precisa construir a sua reputação.

Outro ponto importante é o custo de manutenção da moto. Suas peças de reposição são absurdamente caras para uma 250 cc.

Há que ser dito que o acabamento da Inazuma é superior, a moto é a mais confortável da categoria e muito boa para viagens, mas só posso ter uma conclusão após esta breve análise: faltou a própria Suzuki acreditar mais no seu produto. Com um preço competitivo a moto poderia sim alcançar voos maiores, já que as duas motos mais vendidas na categoria estão no mercado há muito tempo sem grandes atualizações (exceto no preço!). A Fazer está no mercado desde 2006 e a CB 300 desde 2009. Com o lançamento, no Salão Duas Rodas deste ano, da CB Twister, além dos recentes lançamentos da Z 300 e da Duke 200 a briga tende a ser boa. É claro que são motos com propostas diferentes, mas que se aproximam no preço.

12 comentários:

  1. Antes ela estava custando 15900, depois 16900 e agora no site esta 17900

    Não consigo entender o porque do preço subir tanto em tão pouco tempo, sendo que não vi nenhuma até agora.

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    1. Realmente não dá pra entender essa estratégia da J. Toledo. Está afastando potenciais compradores, não só com o preço da moto, mas também com o valor das peças.

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  2. Mas qualidade tem preço. As peca da moto a maioria e metal enquanto q as outras tem muito plástico e peças frágeis. Design TB e outro nível. Excelente moto.muitos vão pelo preço e não o item como um todo.

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  3. Mas qualidade tem preço. As peca da moto a maioria e metal enquanto q as outras tem muito plástico e peças frágeis. Design TB e outro nível. Excelente moto.muitos vão pelo preço e não o item como um todo.

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  4. Agora estao com preço promocional na casa dos 13.000,00 e poucos reais. A qualidade da Suzuki e inigualaval. Hondeiros e Yamaheiros que me perdoem... mas ela e superior em qualidade, durabilidade etc. pode nao ter a beleza das outras mas pra mim beleza nao importa tanto qunto a qualidade

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    1. Estou para comprar uma moto e sinceramente apesar dos valores estou muito propenso à Inazuma, qaulidade, conforto e a durabilidade testemunhada por muitos. Não quero uma moto para velocidade e sim para utiliozar 2 ou 3 vezes na semana para pegar 20 km de marginal Tiete e 40 de Castelo Branco ( ida e volta). A única dúvida é pela posição de pilotagem como tenho 1,87 e 100kg, penso também em uma Teneré 250, a Suzuki deveria tirar esse escape duplo e substituir algumas peça para reduzir o peso e oferecer o ABS para arrebatar mutos consumidores. A Suzuki faz umas coisas estranhas por exemplo a Gladius sem ABS também, poxa e uma moto de 650cc, e nessa sequer há o marcador de combustivel...para que que deixa sempre algo faltar de propósito..não entendo muito esta estratégia.

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  5. Empresa dirigida por profissionais genéricos, não entendem nada do mercado de motocicletas..

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  6. Teriam que voltar a fabricar novamente a Intruder 250cc, com um tanque maior, pequenas modificações e um preço abaixo das concorrentes.

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  7. Teriam que voltar a fabricar novamente a Intruder 250cc, com um tanque maior, pequenas modificações e um preço abaixo das concorrentes.

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    1. Apoiado.....Espero chegar esse tempo de ressurgimento da Intruder 250.

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  8. Bem já se encontra nas concessionarias está moto a partir de 13.900,00, vamos ver se agora pega. Tenho uma, já tive a Fazer, andei muito na CB, mas a Inazuma é uma moto no mínimo diferente, adorei e não largo mais.

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sábado, 17 de outubro de 2015

Por onde anda a Suzuki Inazuma 250? Comparativo/teste.


No final do primeiro semestre do ano passado a Suzuki Inazuma foi lançada no Brasil sem nenhum alarde ou campanhas de marketing expressivas. A moto veio com status de novidade e com qualidades para entrar na briga entre as 250 cilindradas. Não foi o que aconteceu, pelo menos até agora. Até o momento são poucas vistas nas ruas. Quais são os fatores que justificam a sua pouca aceitação? É o que veremos.

Num mercado tão competitivo quais são atributos desta moto?
Ela tem painel completíssimo e muito bonito (tem até indicador de marcha), motor bicilíndrico em linha com refrigeração líquida, câmbio de 6 marchas, piscas integrados à carenagem do tanque (clara referência á B-king) e escapamento duplo, o que torna a moto bastante "encorpada" e contribui para o seu peso elevado..

Mas então porque a moto não se faz presente nas ruas?
Em primeiro lugar, o preço não é condizente com a categoria/proposta: moto de uso diário. O valor sugerido é de R$16.900. Com R$3.000 a menos podemos comprar uma Yamaha Fazer 250, que está no mercado há quase 10 anos e construiu uma reputação sólida, apesar de ser visada. Se pelo menos a Inazuma tivesse ABS de série, o preço ficaria razoável.

Em segundo lugar, temos a relação peso-potência. A Inazuma possui 182 kg em ordem de marcha e 24,5 hp. Não é preciso ser um especialista para questionar estes números. A Fazer apesar de ter 20,9 cavalos, possui apenas 153 Kg em ordem de marcha, são quase 30 quilos de diferença. O que quero dizer é que a Inazuma possui o peso de uma moto de 500 cc. A CB 500F, por exemplo, possui 190 Kg em ordem de marcha. Tendo um desempenho melhor, talvez a Inazuma fizesse mais sucesso.

Em terceiro lugar, seus atributos não são determinantes. A refrigeração líquida e o câmbio de 6 velocidades podemos encontrar na Dafra Next. A Comet 250 também é bicilíndrica (pena que a Kasinski faliu), sem falar na CB 300 que é a mais vendida há anos. Ou seja, as concorrentes da Inazuma estão consolidadas no mercado há alguns anos, com ou sem méritos, e aprovadas pelo consumidor (ou não), enquanto que a moto da Suzuki ainda precisa construir a sua reputação.

Outro ponto importante é o custo de manutenção da moto. Suas peças de reposição são absurdamente caras para uma 250 cc.

Há que ser dito que o acabamento da Inazuma é superior, a moto é a mais confortável da categoria e muito boa para viagens, mas só posso ter uma conclusão após esta breve análise: faltou a própria Suzuki acreditar mais no seu produto. Com um preço competitivo a moto poderia sim alcançar voos maiores, já que as duas motos mais vendidas na categoria estão no mercado há muito tempo sem grandes atualizações (exceto no preço!). A Fazer está no mercado desde 2006 e a CB 300 desde 2009. Com o lançamento, no Salão Duas Rodas deste ano, da CB Twister, além dos recentes lançamentos da Z 300 e da Duke 200 a briga tende a ser boa. É claro que são motos com propostas diferentes, mas que se aproximam no preço.

12 comentários:

  1. Antes ela estava custando 15900, depois 16900 e agora no site esta 17900

    Não consigo entender o porque do preço subir tanto em tão pouco tempo, sendo que não vi nenhuma até agora.

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    1. Realmente não dá pra entender essa estratégia da J. Toledo. Está afastando potenciais compradores, não só com o preço da moto, mas também com o valor das peças.

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  3. Mas qualidade tem preço. As peca da moto a maioria e metal enquanto q as outras tem muito plástico e peças frágeis. Design TB e outro nível. Excelente moto.muitos vão pelo preço e não o item como um todo.

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  4. Agora estao com preço promocional na casa dos 13.000,00 e poucos reais. A qualidade da Suzuki e inigualaval. Hondeiros e Yamaheiros que me perdoem... mas ela e superior em qualidade, durabilidade etc. pode nao ter a beleza das outras mas pra mim beleza nao importa tanto qunto a qualidade

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    1. Estou para comprar uma moto e sinceramente apesar dos valores estou muito propenso à Inazuma, qaulidade, conforto e a durabilidade testemunhada por muitos. Não quero uma moto para velocidade e sim para utiliozar 2 ou 3 vezes na semana para pegar 20 km de marginal Tiete e 40 de Castelo Branco ( ida e volta). A única dúvida é pela posição de pilotagem como tenho 1,87 e 100kg, penso também em uma Teneré 250, a Suzuki deveria tirar esse escape duplo e substituir algumas peça para reduzir o peso e oferecer o ABS para arrebatar mutos consumidores. A Suzuki faz umas coisas estranhas por exemplo a Gladius sem ABS também, poxa e uma moto de 650cc, e nessa sequer há o marcador de combustivel...para que que deixa sempre algo faltar de propósito..não entendo muito esta estratégia.

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  5. Empresa dirigida por profissionais genéricos, não entendem nada do mercado de motocicletas..

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  6. Teriam que voltar a fabricar novamente a Intruder 250cc, com um tanque maior, pequenas modificações e um preço abaixo das concorrentes.

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    1. Apoiado.....Espero chegar esse tempo de ressurgimento da Intruder 250.

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  8. Bem já se encontra nas concessionarias está moto a partir de 13.900,00, vamos ver se agora pega. Tenho uma, já tive a Fazer, andei muito na CB, mas a Inazuma é uma moto no mínimo diferente, adorei e não largo mais.

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