domingo, 21 de dezembro de 2014

Comparativo/teste: Yamaha XTZ 125 X Honda Bros 125

Yamaha XTZ 125 X Honda Bros 125 

As nossas ruas e estradas definitivamente são de péssima qualidade. Algumas pessoas optam pelas motos on/off road justamente para encarar a buraqueira de nossos centros urbanos com um pouco mais de desenvoltura. A grande vantagem das motos on/off road está na possibilidade de realizar pequenas aventuras no fora de estrada. Nos últimos anos estas motos se tornaram muito mais on do que off, mas preservam algumas características interessantes, como as suspensões elevadas.
A XTZ 125 está no mercado a mais de uma década e pouco mudou, talvez por isso tenha perdido o posto de mais vendida para a Bros 150 e nunca mais se recuperou. Como a Bros 150 está numa faixa de preço bem acima da XTZ (contando o ágio das concessionárias) a Honda resolveu voltar no tempo. Lançou a Bros também com o motor 125 cc carburado da Fan, para competir diretamente com a XTZ e também com outras motos como a CRZ (Kasinski) e a Fly (Traxx). Para isso, além de abrir mão da injeção eletrônica, deixou de lado o freio a disco.
Perdendo tantas qualidade, será que vale o que custa? Na minha opinião tanto a Bros como a XTZ são motos extremamente simples e não são projetos novos, poderiam ser a porta de entrada para o universo das duas rodas, mas definitivamente poderiam ter um preço mais acessível e mais condizente com o produto. Como a Bros 150 cc recebeu um face-lift, a 125cc herdou o design do modelo 150 cc anterior.

Yamaha XTZ 125
Motor e câmbio
Simplesmente excelente. O mesmo que equipa a Factor, tem uma vida útil bastante longa se for bem cuidado. Baixíssimo nível de vibrações, consumo acima dos 35 Km/L, manutenção barata, enfim, excelente, faltou apenas a injeção eletrônica encontrada na Fazer 150. O câmbio é um pouco duro, como em quase toda Yamaha.
Conforto
O banco é bastante estreito ,ou seja, conforto não é o ponto forte desta moto, principalmente após mais de 45 minutos pilotando, mas acostuma-se com o tempo.
Acabamento
Razoável , porém superior a concorrente.  O painel é extremamente simples, contando apenas com velocímetro, odômetro e luzes de advertência. Os comandos são os mesmos na linha 125 cc e 250cc da yamaha, são bons. Ao contrário da concorrente, não vem com bagageiro de fábrica.
Peças e serviços
Manutenção com preço fixo, preços honestos, uma boa rede de concessionárias (segunda maior no país).




Honda Bros 125



Motor e câmbio
O mesmo que equipa a Fan 125 cc é conhecidíssimo pelos brasileiros por sua durabilidade, economia e facilidade de manutenção. O câmbio é excelente, característica das motos da Honda. O consumo fica prejudicado pela ausência da injeção, mas não deixa de ser muito bom.
Conforto
Melhor que a concorrente, seu banco é mais largo e mais macio, além de ser mais baixo o que ajuda as pessoas de estatura mais baixa.
Acabamento
O que há de mais simples. Os comandos são pobres, partida elétrica como opcional e freio a disco sequer como opção. O bagageiro merece elogios.
Peças e serviços
A maior rede de autorizadas do país, líder em quase todos os segmentos, inclusive na procura pelos "amigos do alheio", por isso faça o seguro e nunca compre peças sem procedência.

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domingo, 21 de dezembro de 2014

Comparativo/teste: Yamaha XTZ 125 X Honda Bros 125

Yamaha XTZ 125 X Honda Bros 125 

As nossas ruas e estradas definitivamente são de péssima qualidade. Algumas pessoas optam pelas motos on/off road justamente para encarar a buraqueira de nossos centros urbanos com um pouco mais de desenvoltura. A grande vantagem das motos on/off road está na possibilidade de realizar pequenas aventuras no fora de estrada. Nos últimos anos estas motos se tornaram muito mais on do que off, mas preservam algumas características interessantes, como as suspensões elevadas.
A XTZ 125 está no mercado a mais de uma década e pouco mudou, talvez por isso tenha perdido o posto de mais vendida para a Bros 150 e nunca mais se recuperou. Como a Bros 150 está numa faixa de preço bem acima da XTZ (contando o ágio das concessionárias) a Honda resolveu voltar no tempo. Lançou a Bros também com o motor 125 cc carburado da Fan, para competir diretamente com a XTZ e também com outras motos como a CRZ (Kasinski) e a Fly (Traxx). Para isso, além de abrir mão da injeção eletrônica, deixou de lado o freio a disco.
Perdendo tantas qualidade, será que vale o que custa? Na minha opinião tanto a Bros como a XTZ são motos extremamente simples e não são projetos novos, poderiam ser a porta de entrada para o universo das duas rodas, mas definitivamente poderiam ter um preço mais acessível e mais condizente com o produto. Como a Bros 150 cc recebeu um face-lift, a 125cc herdou o design do modelo 150 cc anterior.

Yamaha XTZ 125
Motor e câmbio
Simplesmente excelente. O mesmo que equipa a Factor, tem uma vida útil bastante longa se for bem cuidado. Baixíssimo nível de vibrações, consumo acima dos 35 Km/L, manutenção barata, enfim, excelente, faltou apenas a injeção eletrônica encontrada na Fazer 150. O câmbio é um pouco duro, como em quase toda Yamaha.
Conforto
O banco é bastante estreito ,ou seja, conforto não é o ponto forte desta moto, principalmente após mais de 45 minutos pilotando, mas acostuma-se com o tempo.
Acabamento
Razoável , porém superior a concorrente.  O painel é extremamente simples, contando apenas com velocímetro, odômetro e luzes de advertência. Os comandos são os mesmos na linha 125 cc e 250cc da yamaha, são bons. Ao contrário da concorrente, não vem com bagageiro de fábrica.
Peças e serviços
Manutenção com preço fixo, preços honestos, uma boa rede de concessionárias (segunda maior no país).




Honda Bros 125



Motor e câmbio
O mesmo que equipa a Fan 125 cc é conhecidíssimo pelos brasileiros por sua durabilidade, economia e facilidade de manutenção. O câmbio é excelente, característica das motos da Honda. O consumo fica prejudicado pela ausência da injeção, mas não deixa de ser muito bom.
Conforto
Melhor que a concorrente, seu banco é mais largo e mais macio, além de ser mais baixo o que ajuda as pessoas de estatura mais baixa.
Acabamento
O que há de mais simples. Os comandos são pobres, partida elétrica como opcional e freio a disco sequer como opção. O bagageiro merece elogios.
Peças e serviços
A maior rede de autorizadas do país, líder em quase todos os segmentos, inclusive na procura pelos "amigos do alheio", por isso faça o seguro e nunca compre peças sem procedência.

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